Pai obriga filha a incesto e vende abusos online

Maraã (AM) – A jovem de 17 anos que conseguiu ser resgatada pela polícia após 10 anos de abusos e exploração sexual pelo pai, revelou à polícia os detalhes do sofrimento que passou. O caso aconteceu no município de Maraã, interior do Amazonas. Segundo o relato da vítima, os abusos começaram quando ela tinha apenas 7 anos e incluíam não só violência sexual, mas também prostituição e incesto forçado com o irmão.

Abusos começaram na infância e envolveram o irmão

De acordo com a adolescente, o pai a obrigava a manter relações com o próprio irmão sob ameaça de agressões. “Algumas vezes ele fazia também eu me deitar com o meu irmão. Ele ameaçava… e eu tinha que fazer”, contou a jovem em um vídeo divulgado pelas autoridades.

Ela afirmou ainda que, no início, os abusos eram cometidos de forma anal para evitar suspeitas da família. “Antes do meu 7 anos, eu venho sofrendo abuso sexual do meu pai de forma anal para que ninguém descobrisse (…) Quando eu completei 12 anos, ele tirou minha virgindade”, disse.

Pai vendia a filha em aplicativo e assistia aos abusos

Ao completar 14 anos, a situação piorou. A jovem relatou que o pai passou a levá-la para encontros com homens marcados por meio de um aplicativo chamado “A Três Menagem”. Ela não sabe se ele recebia dinheiro, mas afirmou que ele assistia aos abusos e, em algumas ocasiões, também participava.

“Eu não sei se ele me vendia ou algo do tipo, eu nunca vi ninguém dando o dinheiro para ele, mas ele via, ficava assistindo e às vezes participava também”, contou.

Mãe sabia de tudo e permitia os crimes

O caso se torna ainda mais chocante com a revelação de que a mãe da jovem sabia de tudo e permitia os abusos. Segundo a vítima, a mãe chegou a fazer um acordo com o pai para que ele não tivesse outras mulheres fora de casa, desde que continuasse com a filha.

“Quando eu contei para minha mãe de todo o abuso que eu estava sofrendo pelo meu pai, eu achei que ela ia me proteger, eu achei que ela ia me defender e fazer alguma coisa, mas na verdade ela fez um acordo com ele que ele poderia continuar comigo e ele só não podia pegar outra mulher na rua. Eu tinha que ter relação sexual com ele, juntamente com a minha mãe, que também participava.”

Investigação aponta outras vítimas

Durante anos, o pai tratou a filha como uma espécie de segunda esposa. A polícia apura ainda a denúncia de que uma sobrinha dele também teria sido vítima dos mesmos crimes. O caso chocou a população de Maraã e os próprios investigadores.

O homem está preso e a mãe da vítima também é investigada. A polícia segue colhendo depoimentos e provas para aprofundar as apurações.

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