Brasília (DF) – A cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, foi assassinada dentro do quartel do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, no Setor Militar Urbano, na tarde de sexta-feira (5). O principal suspeito é o soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, que confessou o crime e está preso.
O caso chocou colegas e familiares. Segundo o Polícia Civil do Distrito Federal, o corpo da vítima foi encontrado carbonizado após um incêndio no setor da banda de música do quartel. Maria de Lourdes era saxofonista e havia ingressado no Exército há apenas cinco meses.
Soldado confessou assassinato e incêndio
O Corpo de Bombeiros foi chamado por volta das 16h para conter o fogo. Após controlar as chamas, os militares encontraram o corpo da cabo com uma faca cravada no pescoço. A Polícia Civil identificou Kelvin Barros como o único visto com ela antes do crime.
Kelvin foi preso em flagrante no sábado (6) e confessou que matou Maria com a faca. Ele disse que os dois discutiram por causa de um suposto relacionamento, o que a família da vítima nega. Após o ataque, ele ateou fogo no local usando álcool e um isqueiro.
Investigação segue em dois inquéritos
O caso está sendo apurado em dois inquéritos paralelos: um pelo Exército Brasileiro e outro pela Polícia Civil. A arma de Maria, que teria sido levada por Kelvin após o crime, foi jogada em um bueiro no Itapoã, a cerca de 30 km do quartel.
Kelvin Barros não tinha antecedentes criminais. Ele e Maria integravam a banda do 1º Regimento. A motivação exata ainda está sendo investigada, mas a polícia trabalha com a hipótese de crime passional.
“O Comando Militar do Planalto informa que está colaborando com as investigações conduzidas pela Polícia Civil e instaurou inquérito policial militar para apurar os fatos. O Exército Brasileiro lamenta profundamente o ocorrido e presta apoio à família da militar.”
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