Rio de Janeiro (RJ) – O servidor do Cefet, identificado como João Antônio Miranda Tello Ramos, que matou a tiros a diretora Allane de Souza Pedrotti Matos, de 41 anos, e a psicóloga Layse Costa Pinheiro, nesta sexta-feira (29), na unidade do Maracanã, Zona Norte do Rio, possuía registro de colecionador de armas como atirador esportivo (CAC).
Segundo a polícia, ele usou uma pistola Glock calibre 380, registrada em seu nome. Após os assassinatos, ele tirou a própria vida dentro do campus, deixando a arma e dezenas de munições ao lado do corpo.
Feminicídio dentro do Cefet
De acordo com a Polícia Federal, as duas vítimas eram funcionárias da Diretoria de Ensino. Testemunhas relataram que João não aceitava ser chefiado por mulheres, o que reforça a linha de investigação por feminicídio. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) já está na fase final da apuração.
O ataque aconteceu à tarde. Pela manhã, o servidor circulou normalmente pelo campus e cumprimentou colegas. Horas depois, entrou na sala da direção e atirou contra as duas mulheres.
Vítimas não resistiram aos ferimentos
Allane foi atingida na cabeça e no ombro. Layse levou tiros na cabeça e no tórax. Ambas chegaram a ser socorridas e levadas ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, mas não resistiram.
Os corpos foram sepultados no domingo (1º). O enterro de Allane aconteceu no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, Zona Oeste. Já Layse foi enterrada no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul.
Últimas Notícias
Filha é denunciada por contratar serial killers para matar pai com veneno
Mulher é presa após tentar matar ex-marido e a atual companheira dele