Piloto ligado ao tráfico faz pouso forçado no Amazonas

Barreirinha (AM) – O piloto Bruno da Conceição Moura, que fez um pouso forçado com um hidroavião no rio Andirá nesta terça-feira (7), já havia sido preso em março de 2024 por envolvimento com o tráfico de drogas, segundo a polícia.

Na ocasião, ele foi flagrado com cerca de 100 quilos de pasta base de cocaína em uma operação realizada em Manacapuru, também no interior do Amazonas. Bruno pilotava uma aeronave usada para transportar os entorpecentes.

Pane obrigou pouso de emergência no rio

Desta vez, Bruno contou à polícia que sofreu uma pane de pressão de óleo enquanto sobrevoava a região do rio Andirá, próximo a Barreirinha. Ele tentou fazer um pouso de emergência e conseguiu sair da aeronave com vida.

O piloto estava sozinho no avião, que havia decolado de Alenquer (PA) com destino a Autazes (AM). Nenhum material ilícito foi encontrado, e como não havia mandado de prisão em aberto, ele não foi detido.

Piloto tranquilizou familiares nas redes

Nas redes sociais, Bruno se manifestou após o acidente. “Acabei tendo uma pane de pressão de óleo na máquina e eu tentei fazer um pouso porque estava no pico da pressão”, explicou.

Testemunhas registraram o momento em que moradores da região resgataram o piloto de uma canoa. Ele não sofreu ferimentos.

Histórico com o tráfico de drogas

Em março deste ano, Bruno foi preso em flagrante com outras cinco pessoas em uma propriedade no km 12 da rodovia AM-352. A polícia recebeu denúncias sobre o pouso de uma aeronave anfíbia para carregar drogas no local.

Na ocasião, os suspeitos foram pegos com cerca de 100 kg de pasta base de cocaína. A operação foi realizada após investigação sobre o uso de aviões no transporte de drogas pelo interior do estado.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Defesa Civil Municipal foram acionadas e enviaram equipes ao local para verificar a ocorrência.

O avião estava proibido de voar

O avião pilotado por Bruno é um Seawind 3000, aeronave anfíbia de prefixo PP-XDC, foi fabricado em 1999 e estava proibida de voar. O Certificado de Aeronavegabilidade estava suspenso por problemas técnicos.

De acordo com dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), ela pertence a Manoel Paulo Pires Coelho, residente em Belém-PA. Ele é um prático marítimo experiente atuando na Amazônia, com mais de 20 anos na profissão e é sócio-administrador da empresa do setor de turismo e logística, Amazon Curious Tour Act LTDA de Belém.

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