Um homem identificado como “Scooby” morreu ao tentar furtar a Igreja dos Remédios, no Centro de Manaus, na madrugada deste domingo (20). O corpo foi encontrado por volta das 6h, empalado na grade de proteção do local.
Segundo a polícia, ele teria tentado roubar fios de cobre do ar-condicionado da igreja, mas caiu e foi perfurado pelas pontas da grade.
Homem morre empalado ao tentar invadir igreja
Testemunhas relataram que o homem escalava a janela lateral quando escorregou. Ele caiu com o peito sobre as hastes metálicas da grade, que atravessaram seu corpo.
O impacto foi fatal. A vítima morreu em poucos minutos, antes da chegada do socorro.
Área é alvo constante de furtos e violência
A Igreja dos Remédios fica em uma das regiões mais críticas do Centro de Manaus. A área é marcada pela presença de moradores de rua e usuários de drogas.
Segundo comerciantes da região, furtos e arrombamentos são frequentes. Muitos tentam invadir prédios históricos para roubar cobre, fios e objetos metálicos.
Remoção do corpo foi difícil para o IML
Equipes da Polícia Militar e do Instituto Médico Legal (IML) foram acionadas para fazer a remoção. O corpo estava preso entre as pontas da grade, o que dificultou o trabalho.
Após quase uma hora de esforço, os agentes conseguiram retirar o cadáver. A área foi isolada para perícia.
O que a polícia já sabe
- A vítima era conhecida como “Scooby” na região.
- Ele tinha histórico de pequenos furtos e uso de drogas.
- O local do acidente é alvo constante de arrombamentos.
- Não havia sinais de participação de outras pessoas no crime.
Quem era o homem morto na grade?
Moradores da região disseram que “Scooby” vivia nas ruas do Centro. Ele era usuário de entorpecentes e já havia sido visto tentando invadir estabelecimentos.
Apesar do histórico, ele era conhecido por evitar confrontos. A suspeita é de que agia sozinho no momento do acidente.
Polícia reforça patrulhamento na área central
Após o ocorrido, a Polícia Militar informou que vai reforçar a segurança no entorno da igreja. O objetivo é coibir furtos e proteger o patrimônio público e religioso.
Casos como esse têm se tornado comuns, especialmente em prédios antigos e com pouca vigilância.