Dupla é condenada por assassinato no Morro da Liberdade; rixa de facção foi a motivação

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Kaio Wuellington Cardoso dos Santos, o “Mano Kaio”, e Roney Marinho Machado foram sentenciados nesta segunda-feira (30) pelo homicídio de Erivelton Damasceno Costa, o “Baby”. O crime aconteceu em Manaus, motivado por uma rixa entre facções criminosas.

Segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), o assassinato ocorreu em 5 de abril de 2017, na Travessa Luiz Lopes, bairro Morro da Liberdade, zona Sul da capital.

Crime foi motivado por disputa entre facções

De acordo com a denúncia, Erivelton estava em frente à casa do sogro quando foi surpreendido por um carro com três homens armados. Entre eles estavam Kaio Wuellington, Roney Marinho e Ilenilson da Silva Souza.

O trio desceu do veículo e efetuou cerca de 20 disparos contra a vítima, que morreu no local. A motivação do crime, segundo o Ministério Público, foi a disputa pelo controle do tráfico de drogas entre facções rivais.

Condenações e situação dos acusados

  • Kaio Wuellington: condenado a 30 anos, 11 meses e 7 dias de prisão.
  • Roney Marinho: condenado a 31 anos, 5 meses e 3 dias de prisão.
  • Ilenilson da Silva Souza: teve a punibilidade extinta por morte.

As penas deverão ser cumpridas em regime fechado.

Réu foragido e julgamento à revelia

Kaio Wuellington não compareceu ao julgamento e está foragido. A Justiça decretou sua ausência processual. Já Roney Marinho esteve presente e, durante o interrogatório, negou participação no crime.

O caso foi julgado pela 1.ª Vara do Tribunal do Júri de Manaus.

Facções e violência na zona Sul de Manaus

O Morro da Liberdade é uma das áreas mais afetadas pela guerra entre facções criminosas na capital amazonense. A disputa por pontos de venda de drogas tem gerado uma escalada de homicídios na região.

O assassinato de Erivelton é mais um reflexo dessa realidade, que desafia o trabalho das forças de segurança e da Justiça.

Próximos passos

  • A Polícia segue em busca de Kaio Wuellington.
  • Roney Marinho deverá iniciar o cumprimento da pena imediatamente.
  • O caso segue sob acompanhamento do Ministério Público e do TJAM.

Mais informações sobre o caso podem ser acessadas no site oficial do Tribunal de Justiça do Amazonas.

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