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MP cobra explicações da Prefeitura de Manaus sobre Tarifa Social de R$ 4,50

Ministério Público questiona legalidade, critérios de acesso e início da tarifa reduzida no transporte coletivo de Manaus.

por adm
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Foto: Divulgação

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) quer explicações da Prefeitura de Manaus sobre a tarifa social de R$ 4,50 no transporte coletivo. A promotora Sheyla Andrade dos Santos fez o pedido à Justiça na última terça-feira (10).

A medida está prevista em decreto do prefeito David Almeida (Avante), publicado em abril. O decreto aumentou a tarifa comum para R$ 5, mas prometeu desconto para quem está no CadÚnico.

MP cobra detalhes sobre a tarifa social de R$ 4,50

O MP quer saber como a tarifa social de R$ 4,50 vai funcionar na prática. A promotora cobra regras claras sobre:

  • Quem terá direito ao desconto;
  • Como será feito o cadastro;
  • Quais documentos serão exigidos;
  • Qual base de dados será usada;
  • Quando o benefício começa a valer.

Segundo o decreto, o desconto começa até o dia 20 de junho. Mas, até agora, a Prefeitura não divulgou detalhes.

Legalidade da tarifa social é questionada

Outro ponto levantado pelo MP é se o benefício tem respaldo legal. A promotora quer saber se há uma lei municipal aprovada pela Câmara ou se tudo depende apenas do decreto do prefeito.

Sem uma lei, o benefício pode ser suspenso a qualquer momento. Isso preocupa o Ministério Público, que defende segurança jurídica para os usuários.

Quantos serão beneficiados com a tarifa reduzida?

O MP também quer saber quantas pessoas terão direito à tarifa social de R$ 4,50. Além disso, questiona se haverá melhorias no transporte público como parte da proposta.

Até agora, a Prefeitura não informou o número de beneficiários nem se haverá mudanças no sistema de ônibus.

Quem está pagando R$ 5 será reembolsado?

Durante a fase de transição, o MP quer saber se os usuários do CadÚnico estão pagando a tarifa cheia. Se sim, pergunta como será feita a devolução da diferença.

Para a promotora, só com respostas completas será possível analisar a medida com responsabilidade.

O caso segue em análise na Justiça. A Prefeitura de Manaus ainda não se pronunciou oficialmente.

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