Um professor de jiu-jitsu, de 25 anos, foi preso por abusar sexualmente de alunos menores de idade. O caso aconteceu em Humaitá, no interior do Amazonas.
Ele foi detido na última segunda-feira (9), suspeito de estupro de vulnerável e importunação sexual. As vítimas são cinco adolescentes que treinavam na academia do acusado.
Professor convidava alunos para dormir em sua casa
Segundo a polícia, o homem aproveitava a confiança dos pais e a fragilidade das vítimas. Ele costumava convidar os alunos para dormir na casa onde também funcionava a academia de jiu-jitsu.
Foi durante uma conversa entre mãe e filhos que os abusos começaram a ser revelados. A mulher falou sobre sinais de abuso sexual e, ao observar a reação dos filhos, desconfiou do comportamento do professor.
“Os irmãos se entreolharam de forma estranha. A mãe insistiu na conversa e descobriu o que acontecia”, disse o delegado Paulo Mavignier, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI).
Investigação revelou cinco vítimas
Após a denúncia, a polícia ouviu os adolescentes e confirmou os relatos. Ao todo, cinco vítimas já foram identificadas, todas menores de idade.
O acusado será investigado por:
- Estupro de vulnerável
- Importunação sexual
Ele segue preso e está à disposição da Justiça. A polícia não descarta o envolvimento de mais vítimas.
Casos de abuso em academias preocupam
Esse não é um caso isolado. Casos de abuso em ambientes esportivos têm crescido nos últimos anos. Pais e responsáveis devem ficar atentos a sinais como:
- Mudanças bruscas de comportamento
- Medo ou recusa de ir aos treinos
- Comentários ou brincadeiras de cunho sexual
Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque Denúncia ou diretamente nas delegacias da região.
Professor de jiu-jitsu preso por abuso sexual
O caso gerou revolta em Humaitá. A comunidade ficou chocada com a prisão do professor, que era conhecido na cidade. Ele usava a posição de confiança para se aproximar das vítimas.
As investigações continuam. A polícia pede que outras possíveis vítimas ou testemunhas procurem a delegacia.
O acusado deve responder pelos crimes e, se condenado, pode pegar mais de 15 anos de prisão.
