Home Crimes Homem é solto após andar com idoso morto em cadeira de rodas em Manaus; confira

Homem é solto após andar com idoso morto em cadeira de rodas em Manaus; confira

Suspeito alegou que levava o avô a um banco para tentar empréstimo; polícia investiga vilipêndio e estelionato.

por Luis Henrique
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Foto: Divulgação

Um homem foi flagrado empurrando o corpo do avô morto em uma cadeira de rodas pelas ruas do Centro de Manaus, no último sábado (6). O caso chocou quem passava pelo local e gerou grande repercussão nas redes sociais.

Rômulo Alves da Costa, de 42 anos, foi levado à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), onde prestou depoimento e acabou sendo liberado. A Polícia Civil abriu investigação para apurar o caso.

Homem é solto após andar com idoso morto no Centro de Manaus

De acordo com o delegado Adanor Porto, da DEHS, Rômulo contou que saiu de casa com o avô por volta das 12h30. O objetivo seria ir até uma agência bancária tentar um empréstimo.

Segundo ele, os dois enfrentavam dificuldades financeiras. Rômulo afirmou que está desempregado e precisava do dinheiro para comprar alimentos e produtos de higiene.

O idoso já estava morto quando saiu de casa, segundo suspeita inicial da polícia. A perícia foi acionada e o corpo passou por análise técnica no local.

Corpo apresentava feridas, mas causas ainda são investigadas

O idoso era hipertenso, diabético, usava bolsa de colostomia e estava com a saúde bastante debilitada. Familiares disseram que ele sofria com várias comorbidades.

Apesar das feridas no corpo, a perícia acredita que as lesões podem estar relacionadas ao quadro clínico do idoso. Os laudos oficiais ainda serão divulgados.

Até o momento, não há indícios de maus-tratos. A polícia aguarda os resultados periciais para confirmar a causa da morte e avaliar se houve crime.

Suspeito pode responder por vilipêndio e tentativa de estelionato

Se for comprovado que Rômulo retirou o corpo do avô já sem vida com o objetivo de conseguir um empréstimo, ele poderá responder por:

  • Vilipêndio de cadáver
  • Tentativa de estelionato

O delegado Adanor Porto explicou que, por enquanto, não há provas de que a transação bancária tenha sido tentada. A investigação segue em andamento.

A família informou que Rômulo é neto biológico do idoso, mas foi registrado como filho. O caso segue sob responsabilidade da DEHS.

O caso segue em investigação e novos desdobramentos podem surgir nos próximos dias.

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