quinta-feira, 19 junho 2025
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Delegado do Amazonas é preso durante operação da PF contra investigados por sequestro e tortura em RR

Operação Jeremias 22:17 apura atuação ilegal de agentes ligados ao garimpo na Terra Yanomami.

por Luis Henrique
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Foto: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (22) a Operação Jeremias 22:17 para investigar policiais envolvidos em sequestro e tortura no interior de Roraima. A ação cumpriu mandados em cinco estados, incluindo o Amazonas. Um dos preso é o delegado Adriano Félix, do Amazonas.

Segundo a PF, os crimes ocorreram em Caracaraí, no sul de Roraima. Policiais do Amazonas e de Roraima são suspeitos de sequestrar e torturar um homem para obter informações sobre um roubo de cassiterita.

Policiais investigados por sequestro e tortura

A operação mira um grupo suspeito de atuar fora da lei. Eles teriam formado uma organização criminosa para proteger cargas de minérios extraídos ilegalmente da Terra Indígena Yanomami (TIY).

De acordo com a investigação, os policiais prestavam serviços de segurança clandestinos e tentavam recuperar cargas roubadas sem autorização legal.

A vítima foi sequestrada e torturada para revelar o paradeiro de uma carga de cassiterita. O caso chamou atenção pela violência e pela participação de agentes públicos.

Mandados cumpridos em cinco estados

Ao todo, a Justiça expediu:

  • 13 mandados de busca e apreensão
  • 7 mandados de prisão temporária

Os mandados foram cumpridos nos seguintes estados:

  • Amazonas
  • Roraima
  • Bahia
  • São Paulo
  • Rio Grande do Sul

A Promotoria de Justiça de Caracaraí participou diretamente da investigação, que teve início em Roraima.

Grupo atuava fora da lei

Segundo a PF, os suspeitos agiam como se fossem uma milícia. Eles escoltavam cargas ilegais, investigavam roubos por conta própria e usavam a força para intimidar suspeitos.

O caso levanta suspeitas sobre o envolvimento de policiais em crimes ligados ao garimpo ilegal. A Polícia Federal segue investigando a extensão da atuação do grupo.

As identidades dos presos não foram divulgadas. Os investigados podem responder por sequestro, tortura, organização criminosa e abuso de autoridade.

O nome da operação, Jeremias 22:17, faz referência a um versículo bíblico que denuncia a prática da violência e da injustiça.

Investigação continua

As investigações continuam para identificar outros envolvidos. A PF também apura se houve participação de mais agentes públicos ou empresários ligados ao garimpo ilegal.

Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo canal da Ouvidoria da PF.

Confira abaixo o resumo do caso:

  • Operação mira policiais suspeitos de sequestro e tortura.
  • Crimes ocorreram em Caracaraí, Roraima.
  • Mandados cumpridos em cinco estados.
  • Grupo atuava como milícia ligada ao garimpo ilegal.
  • Sete pessoas foram presas temporariamente.

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