Home Crimes Empresários presos com R$ 1,25 milhão tinham vínculos com políticos do Amazonas; confira

Empresários presos com R$ 1,25 milhão tinham vínculos com políticos do Amazonas; confira

Trio detido em Brasília alegou origem lícita do dinheiro, mas Justiça apontou indícios de irregularidades e laços com campanhas eleitorais.

por Luis Henrique
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Foto: Divulgação

Três empresários foram presos com R$ 1,25 milhão em espécie no Aeroporto Internacional de Brasília. A abordagem aconteceu no dia 20 de maio, durante fiscalização da Polícia Federal em um voo vindo de Manaus.

O trio alegou que o dinheiro era fruto de serviços prestados a prefeituras. Mas a Justiça considerou a explicação frágil e converteu a prisão em flagrante para preventiva. As informações foram inicialmente publicadas pelo portal Metrópoles.

Empresários presos com R$ 1,25 milhão têm ligações políticas

Os detidos têm vínculos diretos com políticos do Amazonas. Um deles, Vagner Santos Moitinho, é pai do vereador eleito de Presidente Figueiredo, Lucas Souza Moitinho (União Brasil).

Vagner doou R$ 1 mil para a campanha do filho nas eleições de 2024. Outro preso, César de Jesus Glória Albuquerque, também aparece como doador da mesma campanha, segundo dados da Justiça Eleitoral.

O terceiro empresário, Erick Pinto Saraiva, está ligado à empresa Saraiva Comércio de Confecção Ltda. Essa firma recebeu:

  • R$ 64 mil da campanha do prefeito eleito de Itacoatiara, Mario Jorge Bouez Abrahim (Republicanos).
  • R$ 29.520 do diretório municipal do Republicanos no mesmo município.

Suspeitos receberam benefícios do Governo Federal

Além dos vínculos políticos, os empresários também receberam recursos de programas sociais.

  • César de Jesus recebeu R$ 4,9 mil do Auxílio Emergencial.
  • Erick Saraiva obteve R$ 5,2 mil, mas devolveu R$ 3 mil.

A Polícia Federal suspeita que o dinheiro apreendido possa ter origem ilícita. A prisão coincidiu com um encontro nacional de prefeitos em Brasília, o que levantou ainda mais dúvidas sobre o caso.

Justiça fala em risco à ordem pública e econômica

Na decisão, o juiz do Distrito Federal apontou que a conduta dos suspeitos causou “graves e irreparáveis abalos à ordem pública e econômica”.

Segundo ele, a quantia em espécie, o contexto político e os vínculos com campanhas eleitorais justificam a prisão preventiva.

A investigação segue sob sigilo, e a Polícia Federal não descarta novos desdobramentos.

Para mais informações sobre o caso, acesse o site Polícia 190.

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