quarta-feira, 18 junho 2025
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Mulher é presa após atuar como falsa médica por 2 anos em Manaus

Sophia Livas fingia ser médica, atendia crianças com doenças cardíacas e dava aulas em faculdades.

por Luis Henrique
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Foto: Divulgação

Uma falsa médica foi presa nesta segunda-feira (19), em Manaus, após enganar pacientes por anos. A mulher, identificada como Sophia Livas de Morais Almeida, é estudante de educação física e atendia principalmente crianças com doenças cardíacas.

A prisão foi feita durante uma operação da Polícia Civil em uma academia na zona centro-sul da cidade. Segundo os investigadores, ela atuava ilegalmente na área da saúde há pelo menos dois anos.

Falsa médica atendia em hospitais e dava aulas

Sophia fingia ser médica e até participava de aulas para estudantes de medicina. Ela se apresentava como pesquisadora, mestre e doutoranda em medicina. A falsa médica também dizia ser sobrinha do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), informação que foi desmentida pela assessoria do prefeito.

Nas redes sociais, ela mantinha uma imagem profissional e publicava conteúdos relacionados à medicina. Isso ajudava a convencer pacientes e colegas de que era uma profissional de verdade.

Durante as investigações, a polícia descobriu que ela já havia atuado em:

  • Hospitais públicos e privados de Manaus
  • Consultas com crianças com problemas cardíacos
  • Aulas práticas com estudantes de medicina

Polícia investiga outras vítimas da falsa médica

A Polícia Civil segue apurando o caso e acredita que outras pessoas possam ter sido enganadas. Quem tiver sido atendido por Sophia deve procurar a delegacia para prestar depoimento.

Até o momento, a Prefeitura de Manaus não se pronunciou sobre o caso. A polícia também não confirmou o suposto parentesco com o prefeito.

O caso gerou revolta nas redes sociais, principalmente entre pais de crianças atendidas por ela. A atuação ilegal da falsa médica pode ter colocado vidas em risco.

Farsa durou dois anos e enganou até profissionais da saúde

A polícia informou que Sophia usava jaleco, estetoscópio e linguagem técnica para passar credibilidade. Ela chegou a ministrar aulas como voluntária em faculdades.

Agora, ela vai responder por exercício ilegal da medicina, falsidade ideológica e outros crimes. A polícia também investiga se ela recebeu dinheiro pelos atendimentos.

O caso serve de alerta para que pacientes sempre verifiquem o registro profissional dos médicos. A consulta pode ser feita no site do Conselho Federal de Medicina.

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