A Justiça do Amazonas concluiu a audiência de instrução do caso Julieta Hernandez. A sessão ocorreu na última terça-feira (13), na Comarca de Presidente Figueiredo. Os réus Thiago Agles da Silva e Deliomara dos Anjos Santos continuam presos.
A juíza Tamiris Gualberto Figueiredo presidiu a audiência. Segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), foi ouvida a última testemunha indicada pelo Ministério Público. Depois, os dois acusados foram interrogados.
Justiça mantém prisão dos acusados
Após os depoimentos, a juíza perguntou se as partes queriam novas diligências. Ministério Público, Assistência de Acusação e Defensoria Pública disseram que não. Com isso, o processo segue para a fase final.
As alegações finais serão feitas por escrito. O motivo é a complexidade do caso. A juíza aceitou o pedido e determinou o envio dos autos às partes, de forma sucessiva.
Somente após a entrega de todos os memoriais escritos, o processo será concluído para a sentença final.
Acusados respondem por crimes graves
O Ministério Público denunciou os réus por:
- Latrocínio (roubo seguido de morte);
- Estupro;
- Ocultação de cadáver.
Julieta Hernandez era uma turista da Venezuela. Ela foi encontrada morta em setembro de 2022, em uma área de mata em Presidente Figueiredo, a 107 km de Manaus.
O caso teve grande repercussão e mobilizou forças de segurança e a população local. A prisão dos acusados foi feita após investigações da Polícia Civil do Amazonas.
Próximos passos do caso Julieta Hernandez
Agora, o processo entra na reta final. As partes vão apresentar suas alegações por escrito. Após isso, a juíza analisará o conteúdo e dará a sentença.
Os réus seguem presos até a decisão final. O caso é tratado como prioridade pela Justiça do Amazonas.
Para mais informações sobre o andamento do caso, acesse o site do Tribunal de Justiça do Amazonas.
Relembre o caso Julieta Hernandez
Julieta estava em viagem pelo Brasil quando desapareceu. Seu corpo foi encontrado dias depois, com sinais de violência. A investigação apontou que ela foi vítima de estupro, roubo e assassinato.
Thiago e Deliomara foram presos e denunciados pelo MP. Desde então, aguardam julgamento em regime fechado.
O caso gerou comoção e pedidos de justiça por parte da família e de entidades de direitos humanos.