Quatro policiais militares passaram por momentos de tensão no Amazonas. A lancha em que estavam naufragou no Rio Solimões, no município de Anamã, na noite de sábado (3). Eles ficaram à deriva por cerca de uma hora até serem resgatados.
O grupo seguia para a comunidade do Arixi, onde atuaria em um festejo local. Durante o trajeto, a embarcação colidiu com um tronco submerso e virou. O acidente expôs falhas graves nas condições de trabalho dos agentes.
Lancha da polícia naufraga no Rio Solimões
Dois dos policiais ficaram presos na parte interna da lancha. Para escapar, precisaram quebrar o acrílico da embarcação e soltar os cintos de segurança. Parte dos equipamentos foi perdida durante o resgate.
Apesar do susto, todos os agentes foram salvos com vida e passam bem. O caso gerou revolta entre moradores e levantou questionamentos sobre a estrutura oferecida aos policiais na região.
Falta de estrutura e segurança
Segundo relatos locais, o acidente evidenciou a precariedade dos recursos usados pela Polícia Militar no interior do Amazonas. Entre os principais problemas apontados estão:
- Embarcações inadequadas para o transporte em rios da região;
- Ausência de coletes salva-vidas para os agentes;
- Delegacia sem estrutura mínima em Anamã.
Moradores cobram melhorias urgentes. A falta de investimento coloca em risco tanto os policiais quanto a população atendida.
Polícia Militar ainda não se pronunciou
Até o momento, a Polícia Militar do Amazonas não divulgou nota oficial sobre o naufrágio. A corporação também não informou se haverá investigação para apurar as causas do acidente ou se os equipamentos serão substituídos.
O caso reforça a necessidade de atenção das autoridades para as condições de trabalho dos policiais em áreas ribeirinhas. A segurança pública no interior do Amazonas depende de estrutura adequada para funcionar com eficiência.
Agentes sobreviveram, mas cobram providências
Após o resgate, os policiais relataram o susto e a dificuldade para sair da embarcação. Eles afirmam que, sem os coletes, a situação poderia ter terminado em tragédia.
Agora, esperam que o caso sirva de alerta. A vida dos agentes e da população está em risco diante da falta de investimentos básicos.