Um corpo foi encontrado na tarde desta terça-feira (25) em um terreno no bairro Tarumã, na zona Oeste de Manaus. A vítima, identificada como Abimael Freire Gonçalves, de 23 anos, estava com as mãos e os pés amarrados.
O corpo foi descoberto pela tia do jovem, na rua Vila Euclides, que acionou a polícia imediatamente. O caso será investigado pelas autoridades.
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Corpo amarrado levanta suspeita de execução
A forma como o corpo foi encontrado levanta suspeitas de execução. O fato de a vítima estar com mãos e pés amarrados pode indicar que foi torturada antes de ser morta.
Equipes da Polícia Civil do Amazonas estiveram no local para coletar provas e iniciar as investigações. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para remover o corpo e determinar a causa da morte.
Tarumã registra casos frequentes de violência
O bairro Tarumã tem sido palco de diversos crimes violentos nos últimos meses. A região, conhecida por áreas de mata e terrenos baldios, já foi cenário de outros homicídios com características semelhantes.
Moradores relatam que o aumento da violência tem gerado medo e insegurança. Muitos evitam sair à noite e pedem mais policiamento na área.
Polícia investiga motivação do crime
Até o momento, a polícia não divulgou suspeitos ou possíveis motivações para o crime. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) investiga o caso e busca informações que possam levar aos responsáveis.
Quem tiver qualquer informação pode denunciar anonimamente pelo número 181, da Secretaria de Segurança Pública.
Casos semelhantes preocupam autoridades
Crimes com vítimas amarradas antes de serem mortas têm se tornado frequentes em Manaus. Em abril deste ano, um homem foi encontrado em situação parecida na zona Norte da cidade.
As autoridades acreditam que esses crimes podem estar relacionados a acertos de contas entre facções criminosas.
Reforço na segurança é cobrado por moradores
Após mais um crime violento na região, moradores do Tarumã cobram um reforço no policiamento. Eles pedem mais rondas e ações para combater a criminalidade.
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas ainda não se pronunciou sobre o caso.