MP-AM investiga fraude na merenda escolar de Manaus

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu um inquérito para investigar possíveis irregularidades na compra de carne bovina para a merenda escolar em Manaus. A investigação envolve o Contrato de Aquisição nº 006/2023, firmado entre a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e a empresa VIP Comércio e Serviços de Produtos de Informática LTDA.

A suspeita é de que houve superfaturamento e falhas na entrega dos produtos. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) foi acionado para analisar o caso e verificar a legalidade do Pregão Eletrônico nº 125/2022.

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MP-AM investiga contrato da merenda escolar

O contrato previa o fornecimento de carne bovina para as escolas municipais. No entanto, surgiram indícios de que o produto pode ter sido entregue em quantidade inferior à contratada e com valores acima do mercado.

Além disso, a empresa responsável pelo fornecimento, VIP Comércio e Serviços de Produtos de Informática LTDA, não tem histórico no setor alimentício, o que levantou ainda mais suspeitas.

Ações determinadas pelo MP-AM

A promotora Sheyla Andrade dos Santos, responsável pelo caso, determinou medidas para aprofundar a investigação:

  • Publicação da portaria do inquérito no Diário Oficial do MP-AM.
  • Solicitação de informações ao TCE-AM sobre auditorias do contrato.
  • Investigação da relação entre a VIP Comércio e a empresa JK Serviços e Comércio de Gêneros Alimentícios LTDA.

O servidor Antônio Carlos Barbosa Vieira dos Santos foi designado para secretariar os trabalhos da investigação.

Suspeitas de irregularidades

O inquérito do MP-AM se baseia em três principais suspeitas:

  • Superfaturamento no preço da carne fornecida.
  • Entrega parcial do produto, com divergências entre notas fiscais e a quantidade real recebida pelas escolas.
  • Possível envolvimento de agentes públicos no esquema, permitindo fraudes na licitação.

Próximos passos da investigação

O MP-AM aguarda relatórios do TCE-AM e da SEMED para confirmar possíveis irregularidades. Caso sejam comprovadas fraudes, os envolvidos podem responder por:

  • Improbidade administrativa.
  • Dano ao erário público.
  • Crimes de fraude em licitação e peculato.

O caso segue em investigação, e novas informações devem ser divulgadas nos próximos dias.

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