A Polícia Civil do Amazonas realizou uma operação para prender responsáveis por perfis no Instagram suspeitos de espalhar notícias falsas sobre moradores de Borba, no interior do estado. Foram cumpridos três mandados de prisão em Borba e dois em Manaus.
De acordo com as investigações, o grupo de cinco pessoas usava as redes sociais para cometer crimes contra a honra e extorquir vítimas. Eles exigiam dinheiro para não divulgar informações falsas.
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Perfis usavam caixas de perguntas para espalhar fake news
A Polícia Civil informou que seis perfis no Instagram utilizavam caixas de perguntas abertas por moradores. As respostas eram publicadas sem qualquer verificação, espalhando boatos e mentiras.
Entre as fake news divulgadas estavam acusações de traições e alegações falsas sobre pessoas supostamente portadoras de HIV.
Suspeitos enfrentam acusações graves
Os presos responderão por associação criminosa, extorsão, calúnia, difamação e injúria. Além disso, há indícios de envolvimento em crimes contra o sistema financeiro.
Todos os suspeitos foram encaminhados à Justiça e seguem à disposição para novas investigações.
Combate às fake news no Amazonas
Casos como esse têm se tornado frequentes no Brasil. A disseminação de informações falsas nas redes sociais pode causar danos irreparáveis à reputação das vítimas.
Para denunciar crimes virtuais, a população pode procurar a Polícia Federal ou a delegacia mais próxima.
O impacto das fake news na sociedade
O compartilhamento irresponsável de informações falsas pode gerar pânico, prejudicar reputações e até mesmo levar a crimes mais graves.
Especialistas alertam que é fundamental verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las.
Como se proteger de golpes nas redes sociais
- Desconfie de perfis anônimos que divulgam informações polêmicas.
- Evite interagir com caixas de perguntas suspeitas.
- Denuncie conteúdos falsos diretamente na plataforma.
- Busque fontes confiáveis antes de acreditar em qualquer notícia.
A Polícia Civil reforça que investigações contra crimes virtuais continuarão sendo intensificadas para proteger a população.