Cleusimar Cardoso e Ademar Farias, mãe e irmão de Didja Cardoso, e mais três funcionários do salão de beleza Belle Femme, do qual a empresária era sócia, tiveram a prisão decretada pela Justiça do Amazonas nesta quarta-feira (29). Didja era ex-sinhazinha do Boi Garantido e na última terça-feira foi encontrada morta, em casa, no bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul de Manaus.
A prisão foi decretada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas. Os mandados foram emitidos pelos crimes de estupro, associação para o tráfico de drogas e venda de drogas. Além dos familiares de Didja, também foram emitidos mandados de prisão contra Verônica da Costa Seixas, gerente do salão Belle Femme do bairro Cidade Nova, na zona Norte, Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireiro do salão e Claudiele Santos da Silva, maquiadora.
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Um mandado de busca e apreensão para a casa da ex-sinhazinha também foi emitido. No dia da morte de Didja Cardoso, uma confusão generalizada expôs a conturbada relação entre parentes e amigos dela, com direito a acusações de “drogado” dirigidas a um amigo de Didja presente no local, a quem os familiares acusavam de ser o responsável pela morte da empresária.
Um boletim de ocorrência por cárcere privado, publicado pelo site D24AM, mostra que as tias de Didja já relatavam que a mesma se encontrava “em estado lamentável por estar sendo usuária de drogas e que ninguém permite que esta receba visitas e esta não pode sair de casa já que se encontra em estado de entorpecida”. O documento ainda registra que “a família toda é usuária e não permitem que esta receba ajuda” e que o irmão de Didja, Ademar, conhecido como Dedé, era quem levava as drogas para o imóvel.
A causa da morte de Didja Cardoso não foi divulgada até o momento.
Com informações do site D24AM