O exame feito pelo Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a ossada encontrada nas proximidades onde o corpo da jovem Débora Alves da Silva foi deixado, pertence ao bebê que foi retirado da barriga da grávida, chamado de Arthur.
Em novembro, familiares de Débora desconfiaram da versão de Gil Romero, principal acusado de cometer o crime, onde o homem afirmou que havia jogado o bebê no Rio Negro.
No último mês, a tia de Débora, identificada como Rita de Cássia, informou que no Dia dos Finados, a família da jovem visitou seu túmulo e visitaram o local onde o corpo de Débora foi localizado. Para a tia, a versão de Gil – que afirmou que jogou o bebê no rio – não fazia sentido.
Após convencer a família a procurar pelo local onde o corpo da grávida foi deixado, a família começou a escavar pela área e o pai de Débora acabou encontrando ossos pequenos próximo ao camburão utilizado para esconder o corpo da jovem.
Na tarde desta quinta-feira (14), a família de Débora esteve no Instituto Médico Legal (IML), e confirmou que a ossada se trata do bebê.
“O resultado do exame saiu hoje, mas os trâmites de liberação só serão realizados amanhã”, afirmou Rita de Cássia, tia da vítima.
De acordo com o perito criminal, Delson Tavares, o procedimento realizado pelos peritos que atuam no Instituto de Criminalística durou, em média, 40 dias.
“No laboratório, esse material passou por diversas análises, até a obtenção do perfil genético dessa criança, e quando confrontado o perfil genético com o perfil da Débora, foi estabelecido um vínculo de maternidade”, explicou o perito.