Nesta segunda-feira (25/), o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), deflagrou a segunda fase da Operação Ultimato, que teve como alvo um colombiano apontado como líder de um grupo criminoso, que transportava cerca de duas toneladas de drogas, entre cocaína e maconha, apreendidas na primeira fase da ação, em 25 de agosto.
O indivíduo foi preso em um apartamento no bairro Parque Dez de Novembro, zona centro-sul de Manaus, onde também foram apreendidos um veículo, diversos celulares e várias anotações relacionadas aos entorpecentes e armamentos apreendidos durante a primeira fase.
Conforme o delegado Mário Paulo, diretor do DRCO, essa segunda fase visou cumprir mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, e sequestro de bens em nome do colombiano.
“Durante a primeira fase, deflagrada no dia 25 de agosto, foram apreendidas cerca de duas toneladas de drogas, entre cocaína e maconha; sete fuzis calibre 556, munições, coletes balísticos e uma lancha, no Rio Solimões, comunidade do Pupunha, nas proximidades de Beruri (a 173 quilômetros de Manaus). O prejuízo ao crime organizado foi avaliado em R$ 100 milhões”, disse o delegado.
Segundo o delegado Paulo Benelli, adjunto do departamento, os objetos apreendidos serão analisados e incluídos como indícios de autoria e materialidade para o Inquérito Policial (IP), que investiga a apreensão de quase duas toneladas de entorpecentes.
“A partir das anotações e dos aparelhos celulares apreendidos, será possível conseguir elementos concretos da participação desse indivíduo no tráfico de drogas, associação criminosa e organização criminosa”, informou Benelli.
O infrator será encaminhado à audiência de custódia, e ficará à disposição do Poder Judiciário.