Durante o mês de janeiro, fevereiro, março e abril deste ano, as Forças de Segurança de Amazonas apreenderam cerca de 16,8 toneladas de entorpecentes, quantitativo esse 47% maior que o apreendido durante o mesmo período do ano passado. Desse total, aproximadamente, 12 toneladas foram interceptadas em ações do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira e Divisas (GGI-F/SSP), no âmbito da Operação Hórus/Fronteira Mais Segura.
Os números refletem o trabalho das Polícias Civil e Militar do Amazonas. No Estado do Amazonas, o maior quantitativo de entorpecentes apreendido é a maconha, seguido da cocaína, ressaltando que a maioria das apreensões foram realizadas nos municípios do interior. Por conta disso, das 16,8 toneladas interceptadas, o quantitativo de 12 toneladas foi apreendido por equipes que integram a Operação Hórus/Fronteira Mais Segura.
Os dados da SSP-AM mostram que o quantitativo de entorpecentes (entre skunk, cocaína, oxi e maconha) apreendidos, nos primeiros quatro meses deste ano, pelas equipes da Operação Hórus/Fronteira Mais Segura, é o maior já registrado desde 2019, quando a ação começou a ser desencadeada no Amazonas. Os danos causados ao crime, entre janeiro e abril, foram orçados em cerca de R$252 milhões.
As ações ainda resultaram em 184 prisões em flagrante e apreensão de 28 embarcações e 42 veículos. A produtividade nas regiões de fronteira é fator chave para descapitalizar o crime em nosso Estado.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Carlos Alberto Mansur, destacou os números e ressaltou as apreensões realizadas pelas Forças de Segurança.
“Desde o início das atividades da Operação Hórus/Fronteira Mais Segura, no ano de 2019, o quadrimestre de 2023 fechou com recorde de prejuízo ao crime, acarretando um dano superior a R$250 milhões e, por determinação do governador Wilson Lima, as ações para enfrentamento ao crime e ao combate a todos os ilícitos nas regiões de fronteira e divisas do Amazonas serão intensificadas”, afirmou o secretário.
Foram apreendidas três toneladas de carne de caça e pescado ilegal, além de 280 metros cúbicos de madeira supostamente extraídas ilegalmente da Floresta Amazônica.