Justiça de Goiás condenou o padre Ricardo Campos Parreiras a 9 anos de prisão em regime fechado por estuprar um jovem de 24 anos, em Nova Crixás, no norte de Goiás. No entanto, de acordo com a sentença, ele está solto e pode recorrer em liberdade até o trânsito em julgado do processo, quando não há mais possibilidade de recurso.
O padre Ricardo Campos foi preso em julho de 2021 em razão do estupro, mas foi solto depois por meio de um habeas corpus.
A defesa do padre disse que vai recorrer porque não há prova do crime no processo, e que a juíza alegou que a vítima teria sido dopada, sem qualquer prova neste sentido.
A juíza Marianna de Queiroz Gomes disse na decisão que o padre se aproveitou do cargo para ganhar a confiança da vítima. A sentença foi dada em 2 de fevereiro deste ano, mas divulgada apenas nesta semana.
“A vítima estava em estado de vulnerabilidade, eis que foi dopado. Pelos depoimentos acostados tenho por comprovada a autoria e materialidade do delito. A conduta descrita é fato típico, ilícito e culpável”, argumentou a magistrada.
Em esclarecimento, a Arquidiocese de Goiânia informou que o padre pertence à Diocese de Miracema do Tocantins.